top of page
Nossa História
O amor por cavalos transcende gerações...
É de berço... Está no sangue
Paula Weber, bisavó (mãe da avó materna - a esquerda) de Mônica Meyer, com sua amiga Lina e um cavalo do Exército da Suíça. Ano 1960 | Hermann Meyer, pai de Mônica Meyer, servindo à Cavalaria do Exército da Suíça em Lutzensteig, no Cantão de Graubünden no ano de 1976. | Hermann Meyer, pai de Mônica Meyer, no Campo de Treinamento da Cavalaria do Exército Suíço em Lutzensteig, no Cantão de Graubünden, Suíça ano de 1976 | Paul Weber, avô materno de Mônica na condução de conjunto de dois cavalos com carruagem carregada de batatas que escoavam a produção do campo para cidade na cidade de Otelfingen, Cantão de Zurich na Suíça no ano de 1959. |
---|---|---|---|
Paul Brunner, avô materno de Mônica, com sua égua Janete em Otelfingen - ZH, Suíça, no ano de 1964 | Margrit Meyer Brunner, mãe de Mônica Meyer, em um torneio de adestramento clássico em Dielsdorf, ZH na Suíça no ano de 1978 onde conquistou o 8º lugar com total de 43 competidores. | Margrit Meyer Brunner, mãe da Mônica Meyer, em uma competição de salto em Otelfingen no Cantão de Zürich na Suíça no ano de 1973 onde foi campeã. | Escarapelas de premiações, conquistadas de 1973 à 1979 de Margrit Meyer Brunner, mãe de Mônica, nas competições nas quais participava na Suíça. |
Mônica Meyer sendo contaminada pelo vírus da "paixonite por cavalos" transmitido por sua mãe, Margrit Meyer Brunner no ano de 1985. |
O Centro de Equoterapia Curralinho (C.E.C) é uma Associação Sem Fins Lucrativos, idealizada pela Administradora de Empresas, Mônica Meyer, que, em 2014, vivenciou uma necessidade superação emocional e psicológica conseguida com a ajuda de seu cavalo, Whisky, que tinha uma doença ocular que o deixara 100 % cego. Whisky necessitava de segurança, paciência, atenção, ajuda , confiança e empatia e Mônica, era a representação de sua fonte de apoio. A necessidade de agir com calma e paciência para não assustar o cavalo cego fez com que Mônica se tornasse mais consciente de seu estado emocional. Este processo de aprendizado intenso colaborou para uma maneira mais sensível e intuitiva de se comunicar, o que foi importante para o próprio processo de autopercepção, gestão emocional, autocontrole e autocompreensão de Mônica. Essa troca ofereceu crescimento e cura para ambos, criando uma conexão única que a ajudou superar desafios emocionais enquanto o cavalo encontrou segurança e apoio. Essa relação foi profundamente transformadora para ambos e foi de tamanho significado , que fez despertar o desejo que experiências assim, pudessem chegar através de beneficências emocionais à outras pessoas em situações similares.
Mônica foi criada no campo e sempre teve amplo contato com os cavalos. O amor por cavalos vêm de gerações, e corre em seu sangue. Sua mãe, Margrit Meyer Brunner foi instrutora de equitação na Suíça em seus anos de juventude, e seu pai era cavaleiro na Cavalaria do Exército Suíço.
A partir de seu conhecimento empírico dos benefícios da relação entre humanos e cavalos e também baseada nos relatos de sua mãe sobre terapias assistidas com cavalos das quais tinha conhecimento na Europa, Mônica mergulhou no mundo dos estudos científicos que comprovavam e validavam os benefícios desta aliança. Assim, compreendeu que se tratava de um método terapêutico milenar onde o cavalo representa um agente facilitador de ganhos motores, emocionais, intelectuais e espirituais.
E se esse método terapêutico, aqui no Brasil conhecido como "equoterapia" ou "terapias assistidas com equinos" é tão incrível, porque não poderia ser realidade em Itaberaí? E assim nasceu um grande sonho....
Mesmo que ainda, todo esse profundo e íntimo desejo se assemelhasse à uma quimera, por necessitar do envolvimento sério de pessoas comprometidas com a causa e o estabelecimento de parcerias sólidas, mobilização de mão de obra técnica e qualificada e fontes de fomento constante e ininterruptas para manutenção do programa, Mônica iniciou a peregrinação por parcerias para estabelecer o programa em Itaberaí de forma ainda completamente voluntária. O primeiro órgão a abraçar a ideia foi o Sindicato dos Produtores Rurais de Itaberaí no comando de seu presidente, Carlos Alves de Leles, em parceria com o Sistema Faeg/Senar AR-GO, na ocasião representado pelo coordenador regional, Antônio Carlos de Lima Neto, e posteriormente se estendeu para o poder público municipal representado pelo então prefeito, Carlos Roberto da Silva, assim como de outros setores da sociedade, incluindo produtores rurais e empresários locais.
Em agosto de 2014, graças à união dessas parcerias, o primeiro projeto foi concretizado e chegou a vez de tirá-lo do papel. Em novembro do mesmo ano, foi realizado um leilão beneficente para arrecadar recursos que posteriormente foram utilizados para aquisição dos equipamentos e adequações estruturais para dar início aos trabalhos. O espaço físico foi cedido pelo empresário Dr. Armindo Celestino de Melo, proprietário de um rancho localizado em zona urbana o que viabilizava o fácil acesso aos usuários. Os cavalos foram doados por produtores rurais e treinados para as sessões terapêuticas. A equipe de profissionais que atuaria no projeto foi cedida pela prefeitura e a capacitação dos mesmos proporcionada pelo SENAR AR-Go.
A inauguração oficial ocorreu em março de 2015 com uma grande cavalgada seguida de um almoço beneficente. Desde então, o C.E.C tem atendido centenas de famílias, recebendo muitos feedbacks positivos da comunidade em geral. No entanto, enfrentou desafios como a mudança de local em 2018, quando Mônica Meyer teve que optar por ceder a estrutura de sua própria Escola de Equitação através de Termo de Sessão de Uso de Propriedade Particular para manter o projeto ativo. O novo local, embora ideal em recursos naturais, ainda carecia de investimentos para melhorias estruturais para receber o grande volume de usuários e necessitava também de disponibilização de transporte gratuito para usuários em situação de maior vulnerabilidade.
Com uma determinação inabalável e muita persistência, todo corpo diretivo da entidade continuou trilhando seu caminho estabelecendo novas parcerias que viessem a fortalecer a missão da entidade. O transporte foi viabilizado pela prefeitura e as adequações estruturais foram realizadas graças a realização de ações beneficentes, venda de rifas, eventos para arrecadação de fundos financeiros, campanhas para estimular doações e muito trabalho voluntário.
E é em função desta grande missão e história de constantes superações é que o C.E.C permanece em busca de novas parcerias para solidificar e ampliar cada vez mais este trabalho digno do reconhecimento humano.
Nossa História
Como tudo começou...
Aqui estão os registros de nossos primeiros passinhos que retratam pedacinhos dessa linda história que juntos construímos. A a mais profunda gratidão a todos que contribuíram para tornar esta jornada possível. Gratidão a todos pelo comprometimento, dedicação e apoio inabalável. Que estas imagens sejam um testemunho de um sonho que se tornou real e sirva de estímulo e motivação para a construção de uma sociedade mas justa e inclusiva.
bottom of page